O que é a Deficiência Intelectual?

Uma Instituição de causas, que acredita em cada cidadão que apoia como ser único e especial, dando-lhe todas as condições para que tenha uma vida plena e feliz, e que luta diariamente para que o mundo em que este se enquadra seja cada vez mais integrador das diferenças, justo e equitativo.

A Deficiência Intelectual é uma doença?

Apesar de poder ser consequência de uma doença, como a meningite ou o sarampo, a DI não é uma doença, mas sim uma condição, incapacidade ou limitação.

A Deficiência Intelectual e Doença Mental são a mesma coisa?

Não! Na Doença Intelectual, condições genéticas ou outros fatores geraram alterações no desenvolvimento cerebral da pessoa no período intrauterino, no parto ou nos primeiros anos de vida, condicionam o seu desenvolvimento e limitando as suas funções.
No caso da Doença Mental, as funções cognitivas foram comprometidas, e não o desenvolvimento, por situações de stress extremo ou delírios.
Alguns exemplos de doenças mentais são a depressão, o transtorno obsessivo-compulsivo, e a esquizofrenia.

Como é que a Deficiência Intelectual se traduz no dia a dia?

Pessoas com Doença Intelectual precisam de apoio especializado para estimular e aprender certas matérias.
Podem demorar mais tempo a desempenhar tarefas simples, ter mais dificuldade em expressarem-se ou criar relações interpessoais, assim como não serem completamente autónomas, dependendo do tipo e grau da incapacidade.

Quais são os graus de incapacidade da Deficiência Intelectual?

Existem 3 graus de incapacidade: leve, moderado e profundo.
Estes graus não se baseiam somente no quociente de inteligência (QI) de cada indivíduo (leve de 52 a 70 ou 75; moderado de 36 a 51; grave de 20 a 35; e profundo < 20), mas sim no nível de autonomia que têm a desempenhar funções, focando-se nos pontos fortes e necessidades de cada pessoa, e relacionando-os com as exigências do ambiente e comunidade à sua volta.

As principais características da deficiência intelectual são:

  • Dificuldades de aprendizagem, de comunicação e de entendimento;
  • Dificuldades de coordenação e concentração;
  • Dificuldades de adaptação e de socialização.

As possíveis causas da deficiência intelectual são:

  • Alterações genéticas, devido a mutações no DNA, traduzidas em síndromes como de Down, X-frágil, Prader-Willi, Angelman e de Williams;
  • Complicações durante a gestação, como anomalias na formação do feto, diabetes gestacional, uso de medicamentos, alcoolismo, tabagismo, consumo de drogas e infeções, como sífilis e toxoplasmose;
  • Complicações desde o trabalho de parto ao primeiro mês de vida do bebé, como a prematuridade e a icterícia grave do recém-nascido;
  • Infeções durante a fase de desenvolvimento da criança que possam diminuir a capacidade cognitiva, como meningite;
  • A falta de oxigenação cerebral, desidratação e desnutrição graves;
  • Intoxicação por medicamentos ou metais pesados.

Como se diagnostica?

É possível identificar sinais da DI no dia a dia, daí ser importante a constante observação e acompanhamento da criança.
No entanto, o diagnóstico pode começar já dentro da barriga da mãe, com exames preventivos pré-natais e genéticos.

Durante o seu crescimento, podem ser feitas avaliações neurológicas, por parte de equipas multidisciplinares, que irão fazer triagens ao desenvolvimento, testes de intelecto e habilidades, e exames de diagnóstico por imagem, comparando o desenvolvimento da mesma com aquele que seria o esperado, tendo em conta crianças com a mesma idade. Estas intervenções não descartam a importante intervenção da comunidade educativa, pediatras, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais, que em conjunto conseguirão detetar mais facilmente o transtorno e aconselhar os pais e familiares.

tratamento para a Deficiência Intelectual?

Não… existe, sim, a necessidade de acompanhamento e estímulo da criança/pessoa com DI, de forma a reduzir os níveis de incapacidade, através de terapias de reabilitação, ensino especial e apoio individualizado – médico e educativo.
O acompanhamento próximo destas pessoas é essencial, preparando-as para serem o mais autónomas possível, ajudando-as na sua integração e inclusão na sociedade/mercado de trabalho.Se tiver dúvidas em como ajudar ou ser ajudado, contacte-nos através das nossas redes sociais, telefone ou email.

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